O que o Índice de Gini revela sobre as desigualdades no Brasil

O Índice de Gini mede a desigualdade na distribuição de renda. Vai de 0 a 1 — quanto mais próximo de 1, mais desigual é a sociedade. No Brasil, ele nunca ficou abaixo de 0,50.

Entre 2001 e 2014, o país reduziu desigualdades: mais emprego, salário mínimo valorizado e políticas sociais. Mas entre 2015 e 2022, o avanço estagnou e a pandemia agravou o cenário.

Desde as eleições, o país vem tentando reverter o quadro e reduzir a desigualdade. Em vista dos esforços, em 2024 o Índice de Gini atingiu o menor patamar a 0,506.

Vencer as desigualdades históricas no país exige mudanças estruturais como reforma agrária, tributação progressiva da renda e acesso universal a serviços básicos como educação, saúde e saneamento.

O Gini é mais que estatística: é um espelho do país. Enquanto continuar alto, o Brasil continuará medindo não só sua economia, mas a distância entre seus cidadãos.